quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Pra NUNCA MAIS Ler Depois

Inspirada num tweet da Emily Giffin, decidi reler o blog que eu fazia em 2001. Coisas bizarras apareceram, tais como o teste abaixo, que estava destacado em rosa, com purpurina digital piscante (os comments entre parênteses são desse ano):

Que coisa fofa é você? (Uma coisa meiga lesada, com tempo de sobra pra fazer testes estúpidos)
Resultado (...): Você é uma estrela, brilhando meigamente. (WTF???)

Como eu atraia o sexo oposto naquela época ainda é um mistério indecifrável.

Enfim, como a Emily Giffin comentou depois de ter relido o dela, what a weirdo.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Pra Futuras Referências

Eu faço terapia há alguns meses (não vem ao caso que tipo de) e as vezes a Sônia (terapeuta) fala algumas coisas que na hora penso não serem importantes por serem muito lugar-comum ou porque eu já sabia daquilo e não tinha o porque anotar pra olhar depois. Mas na nossa última sessão ela disse uma coisa que na hora descartei como informação inútil, mas que depois de um tempo pensando, cheguei a conclusão que era melhor escrever o conselho pra rele-lo em alguns anos.

Said the Shrink: “Os nossos filhos (que a gente cria e mima desde pequenos) não são nossos, são do mundo. Nossa única incumbência como pais, é direciona-los no caminho que consideramos o melhor possível, mas com a consciência de que quando eles crescerem, tomarão suas próprias decisões e, por mais contrárias a nossas vontades que estas decisões sejam, elas deverão ser aceitas. Não são nossos filhos, não dependem mais de nós, são indivíduos, seres únicos e pensantes e devemos deixa-los tomar seus próprios caminhos.”

Enfim, ela me disse algo assim. Não sei como chegamos nessa conversa (alguém aí que ja fez terapia consegue explicar como se chega em determinados assuntos?) mas eu achei importante deixar anotado aqui porque eu acredito que, no dia em que for mãe, serei uma leoa. Daquelas que protege, mima, cuida, cheira todos os dias e defende a prole com caras feias e rugidos. Daquelas que sufoca, de tanto TANTO. E eu vou precisar ser lembrada que os meus filhos não são meus, são um empréstimo que Deus fez pra saciar meu instinto maternal e que devo devolve-los (em bom estado) assim que a hora chegar. Sem choro nem manha, apenas deixa-los ir.

Se até lá eu me esquecer desse conselho e vocês me verem overprotecting minha cria de 27 anos, tratando a pobre criatura como se ela tivesse 11 meses, esfreguem minha cara neste post por favor.

Sério mesmo.